As hérnias de disco são um problema comum (2 a 4%) na população em geral, mas afetam mais comumente pessoas na terceira década de vida, ou mais. Vários fatores, tais como sobrecarga de peso, fumo, genética e traumatismos repetidos, podem favorecer o aparecimento da doença.
O que é uma hérnia de disco?
Nossa coluna vertebral é formada por múltiplas vértebras, ossos individuais que se "empilham" uns sobre os outros. Entre uma vértebra e outra, há em geral um disco, formado por tecido fibroelástico resistente, que funciona como um "amortecedor", suavizando os impactos do dia-a-dia.
A hérnia de disco é causada por uma ruptura das fibras concêntricas do disco intervertebral . O disco suporta cargas corporais e une vértebra à vértebra. Com a ruptura, processa-se o deslocamento de seu núcleo até a extrusão do mesmo. Quando se instala a lesão do disco, desencadeia um processo inflamatório, ocasionando a dor. As causas das rupturas discais relacionam-se a traumatismos, a deformidades da coluna, rigidez corporal nos sedentários, obesidade, hipotonia e flacidez muscular. Os fatores psicológicos também contribuem para a instalação desses quadros, tais como depressão, estresse, etc.

Em qualquer região da coluna em que se desencadeie a ruptura do disco intervertebral e se produza a hérnia de disco, há uma agressão química ou mecânica nas raízes nervosas e esta se manifestará para a região de controle desse mesmo nervo. Isto ocasiona dores, contraturas e dificuldades de movimentos. Assim, conforme o local da hérnia, teremos uma manifestação específica. A dor é bem aguda e, às vezes, lancinante.
Na hérnia, antes da sua formação, ocorre o deslizamento do núcleo pulposo, gelatinoso ou cartilaginoso, conforme a pessoa e a idade, infiltrando-se entre as fissuras do disco e apertando o nervo raquidiano.
Vários fatores podem causar a desidratação e consequente degeneração do disco, que perde sua elasticidade. Sua cápsula, normalmente mais resistente, pode se romper ou afrouxar, permitindo que o seu conteúdo (mais "mole"), invada o interior da vértebra (o chamado "canal vertebral"), comprimindo assim as raízes dos nervos e causando dor.
Os fatores psicológicos também contribuem para a instalação desses quadros, tais como depressão, estresse, etc.
As hérnias discais cervicais incidem mais freqüentemente nas pessoas estressadas e tensas. Já a dorsal é mais rara, pois nesta área a coluna tem o suporte dos arcos costais (costelas). A hérnia lombar ocorre devido ao excesso de carga que a coluna suporta.
Como é a dor provocada pela hérnia de disco?
As hérnias de disco apresentam sintomas como dor, parestesia, paresia, que são déficit do movimento numa determinada região do corpo. Quanto à localização, as hérnias discais podem ser classificadas em cervicais, dorsais e lombares, correspondendo aos segmentos da coluna em que a hérnia se desenvolveu.
Depende da localização: nas hérnias cervicais o paciente pode apresentar dores que se irradiam do pescoço para os braços. As hérnias discais cervicais se manifestam com dores agudas e intensas no pescoço, na região da escápula (ombro), nuca, membros superiores, tórax.
No tórax a dor parece uma "cinta apertada no dorso", e na região lombar pode ocorrer a dor ciática.

CausasAs hérnias discais cervicais incidem mais freqüentemente nas pessoas estressadas e tensas. Já a dorsal é mais rara, pois nesta área a coluna tem o suporte dos arcos costais (costelas). A coluna, assim, encontra-se mais protegida nesta região.
A hérnia lombar ocorre devido ao excesso de carga que a coluna suporta associada à tensão emocional, seja pelos vícios de postura, pelos estresse da posição (a pior é a sentada), em pessoas com baixa flexibilidade corporal (rígidas) e em pessoas obesas com empobrecimento da musculatura abdominal.Conforme a lesão das fibras do disco intervertebral, as hérnias podem ser extrusas, que são aquelas em que há uma grande ruptura do anel fibroso do disco com extrusão (expulsão) do material gelatinoso do núcleo pulposo para o interior do canal raquidiano. Costumam ser muito dolorosas e chegam a causar paresias ou até paralisias.
As hérnias, em raros casos, chegam a causar paralisias. No entanto naqueles pacientes que possuem canal estreito, congênito ou adquirido, as hérnias se apresentam com sintomas mais vivos, com dores mais intensas e maior incapacidade de movimento.
O disco suporta cargas corporais e une vértebra à vértebra. Com a ruptura, processa-se o deslocamento de seu núcleo até a extrusão do mesmo. Quando se instala a lesão do disco, desencadeia um processo inflamatório, ocasionando a dor.
Sintomas
As hérnias de disco apresentam sintomas como dor, parestesia, paresia, que são déficit do movimento numa determinada região do corpo.
Prevenção
A prevenção da hérnia discal está relacionada à saúde corporal global. O paciente deve ser avaliado para verificar se há uma patologia da coluna (como por exemplo deformidades congênitas) ou extra-coluna (desníveis dos membros inferiores) que são patologias predisponentes ao desenvolvimento da hérnia.
A partir de uma coluna hígida, a prevenção está relacionada à realização de hábitos naturais salutares que possam ser estabelecidos pelo paciente, em completa compatibilidade com a vida agitada do mundo urbano atual. É necessário um sistema músculo-esquelético flexível e estável. A flexibilidade é alcançada com a prática de alongamentos diários e a estabilização músculo-esquelética se relaciona com a tonificação dos músculos do abdômen, dos glúteos (nádegas), da coxa anterior e dos eretores da espinha.
É necessário que a porção corporal central tenha boa tonificação e a posição periférica (cintura escapular e cintura pélvica) tenha boa flexibilidade. A este programa soma-se atividades aeróbicas que gerem uma aceleração cardíaca acima de 100 batimentos por minuto dentro de um tempo mínimo, conforme as condições cardio-vasculares de cada pessoa.
Os hábitos alimentares também são importantes. Uma alimentação saudável é aquela que seja aguada, colorida e viva. A mesma deve ter uma proporção energética na condição da necessidade diária relacionada com a função desempenhada por cada pessoa. Dentro dessas bases, deve ser rica em sais minerais, vitaminas, proteínas, conforme a idade do paciente. Estas indicações são complementadas com a estabilidade psicológica, passando pela prática do relax e pensamentos entusiásticos e positivos.
Para tanto, uma coluna perfeita necessita de hábitos de vida diário equilibrado e saudável, conduzidos de uma forma disciplinar e persistente.
TRATAMENTO
Técnicas como a QUIROPRAXIA e o SEI-TAI, detectam e corrigem manualmente anormalidades de alinhamento e movimento.
São técnicas de tratamento ósseo composta de manobras de ajuste que visam a desobstrução de nervos que ficam comprimidos ou pinçados pelo excesso de tensão muscular. Os nervos assim liberados, voltam a conduzir de modo normal os impulsos nervosos antes comprometidos, restaurando a saúde do organismo.
Toda vez que determinado músculo é tencionado continuamente as vértebras da região da coluna correspondente acumulam gases que comprimem os nervos, causam dor e limitam os movimentos.
Por meio de ajustamentos manuais, envolvendo suaves manipulações de articulações e tecidos macios, eles podem realinhar vértebras deslocadas, eliminar obstruções no fluxo nervoso, suscetíveis de causar muitos distúrbios.
O tratamento tem o objetivo de restabelecer a estabilidade da coluna vertebral comprometida com a ruptura da estrutura discal. Não basta sedar a dor, mas sim restabelecer o equilíbrio da unidade funcional.




Abdução - Adução contra-resistência. 
Exame da corrediça bicipital.
Articulação gleno-umeral.
Exame do manguito rotador. 




Mecanismo do "arco doloroso de Simmonds".



A cifose pode localizar-se na região dorsal, dorso-torácica e toracolombar. Neste último caso, encontraremos uma retificação da lordose lombar, contribuindo para a redução da mobilidade desta região.
Estudos comprovam que a anteversão da pelve está associada a um desequilíbrio dos músculos abdominais e glúteos, que estão enfraquecidos e na musculatura lombar que se apresentará encurtada. Já a retificação da lordose lombar, está associada a retroversão da pelve, originando uma costa plana, com diminuição da mobilidade. A hiperlordose cervical é caracterizada pela proeminência da cabeça associada a hipercifose, caracterizando um pescoço mais alongado à frente. A retificação da lordose cervical caracteriza-se pela diminuição da lordose e consequentemente um pescoço reto, com diminuição da mobilidade cervical. A hiperlordose lombar é mais encontrada em mulheres devido aos saltos altos, ginástica olímpica e a própria postura feminina.
O termo idiopática é usado pelos médicos para designar qualquer doença, desvio postural que tem causa desconhecida, que não apresenta nenhuma anormalidade óssea ou neuromuscular. Uma curva escoliótica pode evoluir até 18 anos, no entanto deve ser realizado pelo médico responsável um exame que verifica a idade óssea e se ainda há crescimento. Enquanto houver crescimento a curva poderá evoluir. A escoliose pode apresentar suas curvas em uma única curvatura ou mais. Apresentam convexidades para a esquerda ou para a direita, abrangendo uma ou mais regiões da coluna. Quando apresentam curvas compensatórias formam um "S" ou um "S invertido". Foram definidas por Cobb como sendo Primárias (maiores - as primeiras) ou secundárias (menores - curvas de compensação).
A curva primária é a que determina as alterações da estrutura óssea ligamentar, nervosa e muscular no segmento da coluna onde ela se localiza, portanto é a curva em que devemos dar maior ênfase em nossos alongamentos e exercícios de compensação. A curva primária tende a se tornar estruturada quando não compensada no início através de alongamentos, podem tornar oblíquas as linhas horizontais do olho e da pelve, obrigando a pessoa a adotar uma posição antifisiológica para compensar essa obliquidad. A secundária, como são curvas menores e apenas de compensação são mais flexíveis e fáceis de serem corrigidas. No entanto, não podemos nos esquecer que, quanto maior a curva primária, maior a secundária. As alterações anatômicas que podemos encontrar em uma coluna escoliótica são: rotação vertebral , saliência nas costelas, encurtamento vertebral e gibosidades. Podemos encontrar a escoliose na região cervical, torácica, toracolombar, lombar ou abranger toda a extensão da coluna formando um grande "C". Para sabermos se a curva da escoliose é uma curva estrutural ou funcional, fazemos uma flexão lateral contra a concavidade da curva, ou seja, uma inclinação para o lado da convexidade. Se no movimento a curva retificar, poderemos afirmar que ela é funcional, se não retificar, estrutural.
ponsáveis pela dissipação das forças proveniente da ação da gravidade são diminuídas, e consequentemente ocorrerá em determinados pontos da coluna, uma maior incidência de sobrecarga, ocasionando dores, perda da mobilidade e um desequilíbrio postural geral como forma de compensação. Com a retificação das curvas surge o dorso achatado com tendência a se tornar rígido e dores dorsais refratárias.Para este desequilíbrio, necessitamos readquirir a mobilidade, promover alívio das dores, e aumento das curvas fisiológicas. 



Figura 4 – Causas mecânicas das dores cervicais
Figura 5 – Causas Traumáticas das dores cervicais




